Os sitios secretos, a lua cheia..
Long live "The Sacred"!
Débora G.
Quinta parte de um mundo
Limado pela extrema saudade,
pelas nostálgicas runas,
e pela falta das técnicas
que ajudam e salvam
na evolução constante e recorrente,
do homem e seu irmão.
Misticísmo do que é hoje,
a Meca central das frases e frases
gelam, congelam.
Idealismo radical
nascimentos presentes
a parte original e lúdica
de um diário mal encadernado
numa embalagem inutil, e ermital.
Depois de tantos posts em que só me queixei do mundo acho que também merecem ter um post para saber que também há coisas boas neste mundo, e que a filosofia não se aplica apenas à morte e afins, como também mexe noutras pastas da nossa mente, das nossas acções e dos nossos sentimentos, pois é disso que toda a filosofia é feita, amor, carinho, paixão e entendimentos entre todos, cada um, um só, ou 20 corações em conjunto. Sou feliz, sou idealmente feliz, tenho o que quero, tenho quem me compreenda e tenho quem compreender. Entretanto, há certas coisas que se apresentam como certas, o que dá uma pequena sensação de conforto que sabe bem de ouvir e ver. Ando sempre com símbolos que me lembram dela de uma maneira ou de outra, pois é disso que eu vivo. Será? Amo-te. Idealmente amo-te. Energicamente amo-te. No fundo, amo-te... para sempre...
Tendo em conta que nada tem em conta o que nós somos, sei que o que quero és tu, e mais ninguém. Falamos de farsas ignóbeis e totalmente confiantes, um dia vamos ganhar a confiança um do outro. Começo este post desta maneira, porque apesar de já ter um post em vista achei que ficava bem esta frase. Apesar do resto do post não ter nada a ver. Ontem fui ao segundo funeral da minha vida. Um funeral cristão como é óbvio, e achei o teatro tão deprimente como qualquer um acharia, mas não pelas mesmas razões. A Religião cristã. mais uma hipocrisia criada no tempo dos santos mais pecadores que eu tu ou o outro, leva-nos a querer até ao fim da nossa vida, que isto é apenas uma paragem, semi inútil, e que a morte é que nos levará no caminho certo, portanto que não devemos temer a morte, e que devemos recebê-la de braços abertos. Isto tudo em teoria. Na hipótese mais prática e próxima da morte consciente que qualquer um de nós alguma vez iremos estar - um funeral - dizem-nos para chorar o defunto, pois ele merece as nossas lágrimas para chegar ao bendito descanso eterno que, supostamente, será a melhor parte de toda esta viagem. No entanto, isto é uma ocasião triste. Porque não celebrá-la como muitos outros povos? Eu insisto em celebrá-la. Teve uma boa vida, confortamos nós. Sabendo que se fosse connosco, a vida não seria a mesma. Iríamos chorar o mesmo, por outra pessoa que a nós mais se chegou. Não merecemos ter esta vida para a gastar a chorar. Odeio a morte. Mas odeio ainda mais quem odeia a morte.
Sabem que toda a gente antes de dizer não diz sim? dão sempre uma certeza absoluta porque sabem que isso só irá causa mais dor e mais frustração do outro lado da conversa? Porque sabem o que significa um sim sabem a felicidade que isso trás e sabem que o não está tão próximo como um segundo? Mas depois olhamos para ela, e sabemos que já lhe dissémos de mais. Sabemos que a amamos, e queremos que ela nos ame, e pensamos: O qeue acabei eu de fazer? Amo-te. Desculpa-me. Peço desculpa a toda a gente deste blog por este desabafo, mas é que estou mesmo mal. Peço desculpa.
Já repararam, com certeza, no número estúpido de pessoas que se tentam intrometer na vida de todos e de cada um? Que ninguém tem privacidade, nem na parte mais constante e escondida da sua mente, ainda que perversa, assassina, senil ou masoquista, não há vida sem parasitas. O desespero é demasiado para falar de tudo aquilo que nos passa pela mente, sem nunca querer admitir tudo o que vem e vai, sem querer admitir que não queremos admitir sempre a descer cada vez mais, o desempenho, a vida, social, o amor, as amizades fortes, uma depressaõ que atinje a todos á volta, ficamos solitários, sem ninguém, não vivemos, não saimos somos apensa, bestas sem identidade, sem nada para viver sem nada para achar que se tem, quando se chega a casa, e tudo o que se pode fazer é MANDAR UM GRITO!
O que nós queremos realmente da vida, será igual para todos? Será que realmente TODOS nós queremos a felicidade, a saúde e o dinheiro que todos nos apregoam de uma forma tão explícita que até nos aptece rebentar? Ou será que, o que alguns apenas querem, sempre quiseram e sempre quererão é fugir, ficar sozinho, morrer? Será que a morte resolve alguma coisa? Será que a morte de alguns de poucos ou de alguns traz alegria para os outros? Será que nenhuma alma maldita merece o castigo da morte? Irreversível? Sempre fui contra a morte. Em toda a minha vida. Axo que é o egoísmo máximo, para quem nos ama, para quem gosta de nós para quem apenas nos conhece... no fundo no fundo ninguém quer mal a ninguém (tirando a certas professoras de matemática :P). O que será pior? Morrer, ou viver como um morto? Será que, por termos estado mais algumas horas, meses ou mesmo anos na Terra isso de alguma maneira vai imortalizar o nosso nome? Como certos artistas, que só foram realmente artistas depois da sua morte? Trabalharam a vida toda para uma fama e um respeito que sabiam que só chegaria depois da sua morte, e que iria ser transmitido por gerações, até ao final dos tempos, aí sim, imortalizando o seu nome, de uma forma que hoje nos fascina e sempre nos fascinará? Certos sentimentos, também eles, formas de nos ocupar durante a vida? Será que o único propósito da vida é, realmnt, a morte? ~ Mistérios, nunca saberemos a resposta. Todos a sabemos, mas ninguém a sabe. nem nunca saberá. A morte é o nosso maior dom, e saber adiá-la é o nosso maior desejo.