sábado, março 19, 2005

[Chama por mim...]

Quando estiveres só
e precisares de alguém,
Chama por mim.
Eu fico contigo.
Quando o mundo não te ligar
e precisares de alguém,
Chama por mim.
Eu falo contigo.
Quando caires
e precisares de alguém,
Chama por mim.
Eu levanto-te.
Quando estiveres fraco
e precisares de alguém,
Chama por mim.
Eu dou-te força.
Quando estiveres farto de gritar
e ninguém te ouvir,
Chama por mim.
Eu escuto-te.
Quando não conseguires ver
e precisares de alguém,
Chama por mim.
Eu ajudo-te.
Vem ter comigo...
Estou aqui,
perto de ti.
Chama por mim!...

domingo, março 13, 2005

A Solitária

Engrenagens ideias sem saudade nem perdão

Quinta parte de um mundo

Limado pela extrema saudade,

pelas nostálgicas runas,

e pela falta das técnicas

que ajudam e salvam

na evolução constante e recorrente,

do homem e seu irmão.

Misticísmo do que é hoje,

a Meca central das frases e frases

gelam, congelam.

Idealismo radical

nascimentos presentes

a parte original e lúdica

de um diário mal encadernado

numa embalagem inutil, e ermital.

sexta-feira, março 11, 2005

Amizade

Apesar de não ser o post que eu tinha em mente para apresentar aqui, é igualmente bom quanto o outro “pré-pensado”. A ideia para este post surgiu-me logo após uma leitura de um texto de um amigo meu [Guilherme]. Falavas tu de desvelo, das pessoas que nos deixam marcas, de partidas saudosas, carinho, enfim, da amizade… E é verdade, em todo o nosso percurso fartamo-nos de conhecer pessoas. Algumas apenas nos parecem importantes quando estão próximas de nós e quando se afastam não somos capazes de sentir uma grande perda, sentimos tristeza por esse alguém se afastar, mas não ficamos presos por e a esse alguém. Outras fazem-nos sentir solitários sem a sua presença, marcam uma posição emocional e imagética no nosso coração, que muitas vezes é difícil, se não utópico, fazer desaparecer a imagem daquela pessoa da nossa cabeça... Saudades, é aquilo que sentimos quando estamos fisicamente apartados dessa pessoa, embora às vezes também possa ser uma distância psicológica; criamos laços que por vezes tornam-se inquebráveis e se por algum motivo esse alguém a quem nos amarrámos, nos falhar... o que acontece? Choramos? Rimos? Permanecemos ireaccionáveis?... Impossível é não sentir nada quando alguém nos abandona... até mesmo que seja um inimigo nosso, ao menos sentimos aquele orgulho, “felicidade”, vontade de rir e de falar mal do inimigo porque esse já vai bem longe. Se temos sentidos é para os utilizar, sentimos amizade e carinho pelos que nos são mais próximos, sentimos a necessidade de ajudar e de sermos ajudados por esses mesmos. Tesouros... como tu o dizes a amizade é um tesouro, com o seu devido preço [acrescento eu]... cabe a nós pagarmo-la com os nossos sentimentos em troca de outros de outro alguém!

domingo, março 06, 2005

Depois de tantos posts em que só me queixei do mundo acho que também merecem ter um post para saber que também há coisas boas neste mundo, e que a filosofia não se aplica apenas à morte e afins, como também mexe noutras pastas da nossa mente, das nossas acções e dos nossos sentimentos, pois é disso que toda a filosofia é feita, amor, carinho, paixão e entendimentos entre todos, cada um, um só, ou 20 corações em conjunto. Sou feliz, sou idealmente feliz, tenho o que quero, tenho quem me compreenda e tenho quem compreender. Entretanto, há certas coisas que se apresentam como certas, o que dá uma pequena sensação de conforto que sabe bem de ouvir e ver. Ando sempre com símbolos que me lembram dela de uma maneira ou de outra, pois é disso que eu vivo. Será? Amo-te. Idealmente amo-te. Energicamente amo-te. No fundo, amo-te... para sempre...