sábado, fevereiro 05, 2005

Amor

Amor. O amor. Amei-te. Amarte-ei. Nunca. Para sempre. O amor é uma resposta primitiva aos nossos medos, uma tentativa de salvação, como que uma resposta aos nossos desejos, mas ao mesmo tempo um carinho infinito nos braços de um companheiro. Quando uma catástrofe, um problema ou mesmo um simples contratempo se cruza no nosso caminho, sabe sempre melhor enfrentá-lo no abraço do amor eterno, ou que achamos ser eterno. Será que o amor é uma sensação real, palpável como tudo o que atravessamos todos os dias, a toda a hora? Podemos escolher o amor, como quem escolhe um caminho, ou uma vida? O amor é o mistério da humanidade que mais pessoas pensam compreender e menos realmente compreendem, se nem existe, a sua compreensão é impossivel, se existe, ainda mais dificil é. O amor é uma metáfora para tudo o que não queremos ou não podemos ver, para o imaginário, para o sonho e para a vida que nos adianta. O amor e a dor são sempre e serão sempre postos no mesmo catálogo mental, porque para sempre estão relacionados, subindo e descendo a alma. O Amo-te real. O não te amo. O amarte-ei. O já te amei. O amor é efémero. A vida é efémera. Amo-te. Para nunca.

2 Comments:

At fevereiro 06, 2005 12:54 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Concordo... Para mim, já senti, não sei se ainda sinto, mas o amor é uma utopia... aquele objectivo que queremos alcançar mas que nunca chegaremos...o amor é perfeito, embora também ache que a dor e sofriemento também façam parte desse todo e dessa palavra tão simples e complicada que é o amor... Podemos senti-lo de diferentes maneiras, saborea-lo por efémeros e pequenos momentos, agarra-lo por momentos... muitas vezes estamos enganados, e nada e quase tudo daquilo a que possamos defenir o amor é algo certo e correcto.. na realidade, não há definição possível, não existe uma imagem nitida do que e para que serve, e tentamos todos os dias, incoscientemente ou não, agarrar-nos ao possivel para pensar que isso existe... mas novamente: amor = felicidade = impossivel = utopia - temos de nos reger por isso, mas sempre com a consciencia de que queremos o mais perfeito, o melhor, o mais original, aquilo que ninguém teve, aquilo k ninguém disse que teve, aquele material dos sonhos, aquilo que mostram nos filmes, a busca da perfeição, a busca do amor.

Mário Costa

 
At fevereiro 06, 2005 12:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

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