domingo, fevereiro 06, 2005

Já repararam, com certeza, no número estúpido de pessoas que se tentam intrometer na vida de todos e de cada um? Que ninguém tem privacidade, nem na parte mais constante e escondida da sua mente, ainda que perversa, assassina, senil ou masoquista, não há vida sem parasitas. O desespero é demasiado para falar de tudo aquilo que nos passa pela mente, sem nunca querer admitir tudo o que vem e vai, sem querer admitir que não queremos admitir sempre a descer cada vez mais, o desempenho, a vida, social, o amor, as amizades fortes, uma depressaõ que atinje a todos á volta, ficamos solitários, sem ninguém, não vivemos, não saimos somos apensa, bestas sem identidade, sem nada para viver sem nada para achar que se tem, quando se chega a casa, e tudo o que se pode fazer é MANDAR UM GRITO!

1 Comments:

At fevereiro 06, 2005 5:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Por vezes essa presença parasitica é boa, faz-nos lembrar "nós não estamos sozinhos" e embora nós até nem queiramos saber se quem lá está a observar-nos ou até estudar-nos (muito radical não?), sabemos que, seja por ser mal ou bom, tamos vivos e apenas temos que viver a vida alcançando o inalcançável, ou fazer por isso.. mas Dante, como dizia um filosofo cujo nome agora não me lembro, em relação a dizeres que somos bestas: "não somos nem besta nem anjo, e quando tentamos ser anjo somos uma besta". O egocentrismo dito assim, na aplicação ao mundo é muito subjectiva, até eu que posso ser um convencido posso não o achar de modo algum, e até podia responder dizendo que as verdades são pa ser ditas...mas afinal quem está certo... hmm... ninguém mesmo...só nós proprios em relação à nossa vida, isto dito já puxando o dogmatismo ao máximo.

Mário Costa (espero não estar a ser um parasita no vosso blog, lol)

 

Enviar um comentário

<< Home